sábado, 20 de novembro de 2010

“Os recursos midiáticos assim como os clássicos, apenas auxiliam o bom professor em sua aula, sem jamais sobrepor a ação deste”.


Em um tempo não tão distante tínhamos apenas quadro, giz e o (s) Livros (s) Didáticos (s) como principais ferramentas na sala de aula. Os mimeógrafos depois deram lugar aos retroprojetores, hoje é o data show e os demais recursos midiáticos, didático-tecnológicos que são importantíssimos para desenvolvermos um trabalho significativo em sala de aula ou em qualquer outro trabalho a ser realizado como palestras e oficinas. Não desmerecendo o grande valor do quadro, de preferência branco, do auxílio dos Livros Didáticos e Paradidáticos que devem ser associados aos outros recursos que temos disponíveis.
Moran et al. (2005), afirma ...“conseguimos integrar todas as tecnologias, as telemáticas, as audiovisuais, as textuais, as orais, musicais, lúdicas, corporais”. O professor atualmente tem um grande número de opções metodológicas, de organizar sua comunicação com os alunos, de introduzir um tema, de trabalhar com os alunos presencial e virtualmente, de avaliá-los. Neste contexto é importante que o docente encontre a forma mais adequada de utilizar esses recursos, ampliando as formas de comunicação interpessoal/grupal e as de comunicação audiovisual/telemática.
Temos vários brasis, várias realidades, ainda encontramos escolas que tem como principal recurso o mimeógrafo na 1ª Fase do Ensino Fundamental. Temos também muitas escolas que tem uma gama de recursos, um exemplo já observado é o laboratório de informática/internet, laboratórios de Ciências (Auto-labor) que pouco, ou não é utilizado.
Concordo plenamente com Moran quando ele coloca que “o professor atualmente tem um grande número de opções metodológicas, de organizar sua comunicação com os alunos, de introduzir um tema, de trabalhar com os alunos presencial e virtualmente, de avaliá-los”, mas ainda temos muitos professores que não conseguem organizar slides apresentar determinado conteúdo ou até mesmo preencher seu próprio Diário de Classe no computador. É a falta de querer e buscar se qualificar? É o tempo que não tem para praticar pelo menos o Word ou uma pesquisa na internet? Às vezes trabalham em duas, três escolas, ou os computadores da escola não estão funcionando, ou em casa não tem computador/internet e assim... surgem vários motivos para ainda trabalhar principalmente de forma “clássica”.
Na prática em sala de aula percebe-se que “a tecnologia não é por si, a solução para aprendizagem, nem para os problemas do ensino brasileiro os recursos tecnológicos são meios para o professor dinamizar e ampliar suas estratégias em sala de aula” o bom professor precisa buscar associar e variar todas as ferramentas possíveis e disponíveis, seja um hipertexto ou um texto recortado de um jornal ou revista, o importante é a tentativa constante de uma aprendizagem mais significativa, a frequência na escola e participação mais efetiva do aluno.

Fonte:http://www.webartigos.com/COMO-FERRAMENTAS-DE-APRENDIZAGEM-X-CURRICULO-NAS-ESCOLAS/pagina1.
http://assessoriaclaudilene.blogspot.com/.

Claudilene Almeida. Gurupi, 16/11/2010.


quarta-feira, 27 de outubro de 2010


Pensando sobre possíveis mudanças e contribuições das tecnologias.


As possíveis mudanças que podem ocorrer no processo de ensino e aprendizagem com o uso das tecnologias são inúmeras! Temos hoje a oportunidade de integração das tecnologias e das metodologias de trabalhar a linguagem oral, a escrita e o audiovisual, basta pesquisar, selecionar o vem mais ao encontro das habilidades necessárias que pretendemos desenvolver com nossos alunos.
No texto Pedro Demo aborda os desafios da linguagem no século XXI diz: “A escola está distante dos desafios do século XX. O fato é que quando as crianças de hoje forem para o mercado, elas terão de usar computadores, e a escola não usa”. Infelizmente essa é a nossa realidade, apesar de termos praticamente em todas as escolas Laboratórios de informática, salas de vídeo, data show e outros recursos, ainda são pouco utilizados. O que será que ainda está faltando?
A integração das tecnologias novas e as já conhecidas constroem-se em possibilidades tanto para o aluno quanto para os professores aprenderem de forma mais dinâmica e prazerosa. As utilizaremos como mediação facilitadora do processo de ensinar e aprender participativamente.
Ontem ao assistir uma aula de Literatura em uma determinada escola, uma aluna fez um questionamento: -“Depois da tecnologia tão avançada, biblioteca online, resumos de livros, e-mail e Orkut, nós estamos falando e escrevendo pior”. Outro aluno respondeu: -“Depende de nós buscarmos, temos que conciliar os dois, preciso pegar o livro de Machado de Assis e ler, então posso usar o dicionário online para verificar os significados das palavras desconhecidas. Nossa! Achei muito interessante a reflexão dos alunos. Com certeza poderemos conciliar os dois, precisamos AINDA aprender fazer.

Claudilene Almeida.

16/09/2010.

Plano de aula - com objeto de hipermídia

Plano de aula - recurso da TV Escola

Interdisciplinarizando com o Cordel na sala de aula

domingo, 26 de setembro de 2010

Conceituando Currículo e sua Integração com as Tecnologias

Conceituando Currículo e sua Integração com as Tecnologias

Alguns estudos realizados sobre currículo a partir das décadas 1960 a1970 destacam a existência de vários níveis de Currículo: formal, real e oculto. Esses níveis servem para fazer a distinção de quanto o aluno aprendeu ou deixou de aprender.
-O Currículo Formal refere-se ao currículo estabelecido pelos sistemas de ensino, é expresso em diretrizes curriculares, objetivos e conteúdos das áreas ou disciplina de estudo. Este é o que traz prescrita institucionalmente os conjuntos de diretrizes como os Parâmetros Curriculares Nacionais/Referenciais Curriculares/Propostas Curriculares/Alinhamento de Conteúdos.
-O Currículo “Real” é o currículo que acontece dentro da sala de aula com professores e alunos a cada dia em decorrência de um projeto político pedagógico e dos planos de ensino. Grifo meu.
-O Currículo Oculto é o termo usado para denominar as influências que afetam a aprendizagem dos alunos e o trabalho dos professores. O currículo oculto representa tudo o que os alunos aprendem diariamente em meio às várias práticas, atitudes, comportamentos, gestos, percepções, que vigoram no meio social e escolar. O currículo está oculto por que ele não aparece no planejamento do professor (MOREIRA; SILVA,1997).
Unindo as três concepções, o currículo não é apenas um apanhado de conteúdos a ser ministrado ao longo do ano letivo, ele também é acrescido do conhecimento que o aluno traz de seu contexto vivido/influências externas.
É importante levarmos em consideração que o currículo como foi apresentado anteriormente, ele é amplo e até mesmo complexo, tendo em vista que há fatores sociais, políticos e étnicos que vão além do que compete a escola e batem na porta todos os dias pedindo socorro.
Desde a Revolução Industrial vivemos sequencialmente e com grande rapidez, um mundo tecnológico e virtual. O currículo tecnológico/virtual deve fazer parte do currículo educacional= formal+ real+ oculto. Ele tem como função, identificar meios eficientes, programas e materiais com a finalidade de alcançar resultados pré-determinados. Stokes (2000, ibidem, p.20) um dos defensores da tecnologia, considera que ela pode revolucionar a sala de aula tradicional, proporcionando interatividade na oralidade, com a integração de processos multimídias e promovendo debates e discussões para além das paredes da sala de aula.
É preciso dialogar, sobre questões relacionadas ao desenvolvimento do currículo com a integração de mídias e tecnologias digitais, a utilização de recursos disponíveis na web (wiki, blog, sites participativos, de pesquisas, etc.), são fundamentais no processo educacional neste séc. XXI. Não podemos fugir da necessidade de aprender a utilizar tais recursos para obtermos no campo de trabalho novas formas de ensinar, aprender e produzir conhecimento.
De nada adianta ter uma escola equipada com livros diversos, jogos pedagógicos, laboratórios de informática, sala de vídeo com data-show e outros, e não utilizar por não “saber ”ou “querer utilizá-los”.
Planejar uma aula ou oficina, somente com quadro, giz ou pincel e livro didático, já era! Estamos vivendo em um mundo que transborda informações com diversos suportes e não dar para ignorar isso. As políticas educacionais exigem, e principalmente o ser fundamental para o nosso trabalho, o aluno.

Claudilene Almeida.

Referências:
Referencial Curricular do Ensino Fundamental das escolas públicas do Estado do Tocantins: Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano. 2ª Edição / Secretaria e Estado da Educação e Cultura. -TO: 2008.
http://www.webartigos.com
http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2008/anais/pdf/642_840.pdf, pesquisado em 24/09/2010.